sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Novidade Porto Editora - "Mister Gregory", Sveva Casati Modignani

A Porto Editora publica, no dia 29 de Setembro, Mister Gregory, o mais recente romance de Sveva Casati Modignani que, pela primeira vez, tem um homem como protagonista.
Mister Gregory relata a vida de Gregorio, um homem complexo, terno e fiel aos seus princípios, sedutor, esquivo e sempre irresistível, que consegue alcançar o sucesso e reconhecimento, até ao momento em que faz uma jogada em falso e tudo se desmorona. Contudo, um encontro inesperado oferece-lhe uma segunda oportunidade e Gregorio assume novamente as rédeas da sua vida.
Um livro cheio de realismo, paixão e emoções, que mostra uma nova faceta da escritora italiana de sucesso, e promete surpreender os seus leitores.

Título: Mister Gregory
Autoria: Sveva Casati Modignani
N.º Páginas: 464

Lançamento: Já disponível
PVP.: 16,60€

Sinopse: Aos oitenta e cinco anos, Gregorio Caccialupi passa em revista uma vida intensa marcada por contrariedades e vitórias. Para trás ficam as recordações de uma infância pobre em Itália dos anos 1930 e uma decisão que mudou para sempre a sua vida - emigrar para a América em busca de um futuro melhor. 
Ambicioso e determinado, colecciona sucesso atrás de sucesso e uma série de mulheres procuram conquistar o seu coração - Florencia, o seu primeiro amor, Nostalgia, com quem se casou, e Erminia, a sua derradeira paixão. Com o decorrer do tempo, Gregorio Caccialupi torna-se Mister Gregory, dono de uma importante cadeia de hotéis, um homem rico e influente. Porém, um investimento mal calculado leva-o à ruína. Conformado com a sua vida discreta num lar de idosos, está longe de saber que um encontro inesperado lhe trará uma revelação surpreendente e a possibilidade de retomar as rédeas do seu destino. 

Sobre a autora:
Reconhecida como a signora do bestseller italiano, com 11 milhões de exemplares vendidos, Sveva Casati Modignani está traduzida em 17 países e é hoje uma das autoras mais populares em Portugal. No catálogo da Porto Editora figuram já os seus romances Feminino Singular, Baunilha e Chocolate, O Jogo da Verdade, Desesperadamente Giulia, O Esplendor da Vida e A Siciliana. 

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Só te amo até terça-feira, Rosa Luna



Título: Só te amo até terça-feira
Autoria: Rosa Luna
Colecção: Tiara
Editora: Livros d’Hoje
Nº. Páginas: 197


Sinopse:

Mariana nasceu sete minutos depois de Rosa Maria. A sua vida estava destinada a ser pequena e esquecida, com um namorado sem dinheiro que ainda vivia coma mãe. Num finca-pé pouco habitual, conseguiu tirar um curso administrativo, um de inglês e outro de francês e começou a trabalhar numa grande empresa. Era a Mariana ao fundo da sala, competente mas sem história. Tudo se transforma quando chega o filho do patrão, Diogo Vargas, um homem estonteante, bem vestido, perfumado, com um sorriso irresistível. Ainda não tinham trocado uma palavra e Mariana já imaginara o casamento, os filhos, o sexo extraordinário. Nada seria possível sem uma autêntica revolução. Esta chega pelas mãos de duas amigas – um par de lésbicas bem dispostas e atrevidas – que obrigam Mariana a mudar o visual. Radicalmente. O patinho feio torna-se um cisne com cabelo assimétrico, roupa de outlet e sapatos de cunha. Depois? Diogo repara na Mariana ao fundo da sala e vão jantar. Nada corre como seria de esperar. Ou será que Mariana conseguirá atingir o seu sonho?


Opinião:

Uma autora desconhecida com uma obra delicada e contemporânea capaz de agarrar o leitor com tal intensidade e afinco às suas páginas que se torna praticamente impossível fazer qualquer outra coisa que não folhear uma atrás da outra. E é também com Só te amo até terça-feira que se dá início a uma nova colecção dedicada ao romance no feminino – presenteada pela Livros d’Hoje –  intitulada de Tiara e que promete – e irá com certeza cumprir! – fazê-la sonhar e sentir-se que nem uma princesa!

Repleta de paixão e sofrimento, é sobre páginas em branco que Mariana se debruça em busca de um refúgio para a imensidão de sentimentos e histórias que tem para contar a ele, ao homem da sua vida. Nessas folhas soltas ela explica como conhecer Diogo alterou por completo e simplicidade e possível insignificância do seu futuro transformando-a, através das circunstâncias da vida e do destino, numa mulher corajosa, destemida e, principalmente, apaixonada. Como um livro escrito exclusivamente para ele, a nossa protagonista relata a sua inexperiência face um namoro pobre e uma família extravagante e tipicamente portuguesa, a paixoneta que fervorosamente desenvolveu pelo filho do patrão da empresa onde trabalha e as pequenas mas infalíveis formas que encontrou de se manter actualizada perante os estados emocionais e sociais dele e como algumas atribulações e eventualidades inesperadas levaram a que esse amor se tornasse, subitamente, em algo bastante mais palpável e físico – real.

Só te amo até terça-feira é como um pequeno diário privado que o leitor quer conservar, a todo o custo, bem pertinho do coração. Partilhando as várias emoções e diversões de Mariana, este é transportado para um enredo cuidado e actual, estruturalmente bem pensado e magnetizante de tão feminino e pessoal que é, absolutamente centrado no que é importante, ou seja, nas palavras que a protagonista tanto quer expressar e deitar para fora, quase como um desabafo.  

Mariana é simplesmente fenomenal na sua singeleza. Conseguindo captar total atenção do leitor logo desde o princípio, ela esforça-se por transparecer uma autenticidade e naturalidade genuínas, seja através da amizade que partilha com Joana e Sofia – duas confidentes sem as quais nunca conseguiria o que acabará por alcançar –, pelo amor incondicional que oferece a Diogo ou pela generosidade com que envolve os seus companheiros de leitura naquilo que a incomoda, a faz vibrar e enfurece.
Relativamente a personagens secundárias, pessoalmente, não há descrição possível. Rosa Luna fez um trabalho exímio no que diz respeito a transformar Só te amo até terça-feira num tipo de romance muito particular em que é estritamente necessária a sua leitura por forma a encontrar a sua verdadeira essência e profundidade.

Com um cenário português feito de belas paisagens, personagens chamativas e uma trama de mérito, Só te amo até terça-feira é um romance simples, de rápida leitura mas que qualquer alma ávida pelo género não quererá, de certo, perder! Dotado de uma linguagem tanto acessível como “corriqueira” e de uma capa bastante atractiva, está-se decididamente perante um excelente início de colecção que agradará a um vasto leque de personalidades literárias.

No final de contas, talvez somente seja necessário um “só te amo até terça-feira” para que a mais importante das decisões seja tomada – amar... ou não amar?

Gostei muito e, por isso, recomendo.  

4.ª Prenda - Passatempo "Uma Aposta Perversa", Emma Wildes

E a quarta prenda de aniversário está no ar!

Em colaboração com a Booket/Planeta Manuscrito, o Pedacinho Literário tem o prazer de oferecer dois exemplares do livro Uma Aposta Perversa, da autora Emma Wildes. 

Para participar e se habilitar a ganhar um destes fantásticos prémios basta que responda acertadamente às perguntas que se encontram no formulário abaixo e preencher todos os campos obrigatórios. 
Por favor, tenha em atenção as regras do passatempo!

As respostas às questões podem ser encontradas no site da editora e/ou com a ajuda de qualquer motor de busca. 


Regras do Passatempo:

1) O Passatempo decorrerá até às 23h59 do dia 1 de Outubro (Sábado).
2) Só é válida uma participação por pessoa.
3) Participações com respostas erradas e/ou dados incompletos serão automaticamente enuladas.
4) O vencedor será sorteado pela administração do blogue, posteriormente notificado e o resultado será anunciado no blogue.
5) Só são aceites participações de residentes em Portugal Continental e Ilhas.
6) A administração do blogue não se responsabiliza pelo possível extravio no correio de exemplares enviados pela mesma e/ou pela editora. 


Boa sorte a todos!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Novidade ASA - "A Condessa", Rebecca Johns

Um romance fascinante e macabro sobre a primeira assassina em série da história.

Título: A Condessa
Autoria: Rebecca Johns
N.º Páginas: 336

Lançamento: Já disponível
PVP.: 16,90€

Sinopse: A bela condessa Erzsébet Báthory nasceu num berço de ouro da aristocracia húngara. Nada faria prever que acabaria os seus dias encarcerada na torre do seu próprio castelo. O seu crime: os macabros assassínios de dezenas de criadas, na sua maioria jovens raparigas torturadas até à morte por desagradarem à sua impiedosa senhora.
Pouco antes de ser isolada para sempre, Erzsébet conta a apaixonante história da sua vida. Ela foi capaz dos mais cruéis actos de tortura mas também do mais apaixonado e intenso amor. Foi mãe, amante, companheira… uma mulher que teve o mundo a seus pés e se transformou num monstro.

Os seus opositores retrataram-na como uma bruxa sanguinária, um retrato que fez dela a mulher mais odiada da História. Erzsébet inspirou Drácula, inscreveu-se na literatura clássica e contemporânea, deu azo a filmes, séries de TV e até jogos de computador.

Sobre a autora:
Rebecca Johns é professora assistente de Inglês na Universidade DePaul, em Chicago, nos Estados Unidos. Icebergs, o seu primeiro romance, foi finalista do Hemingway Foudation/PEN Award em 2007 para melhor primeiro romance e vencedor do Michener-Copernicus Award. O seu trabalho foi já editado em diversas publicações, entre elas, o Chicago Tribune, a Harvard Review, a Cosmopolitan ou a Seventeen.

Novidade Livros d'Hoje - "Um Passeio na Lua com Einstein", Joshua Foer

Título: Um passeio na lua com Einstein
Autoria: Joshua Foer
N.º Páginas: 328

Lançamento: Já disponível
PVP.: 14,00€

Sinopse: Em média, as pessoas dedicam quarenta dias por ano a tentar compensar coisas de que se esqueceram. Joshua Foer era uma dessas pessoas. Mas depois de um ano a treinar a memória, deu por ele na final do Campeonato de Memória dos Estados Unidos. Mas mais importante do que isso, Foer descobriu uma verdade fundamental de que nós muitas vezes nos esquecemos: tudo o que é importante em nós se deve às nossas memórias.
O livro Um Passeio na Lua com Einstein conta com uma investigação inovadora, uma surpreendente história cultural da memória e truques dignos do intercâmbio mental para transformar o nosso entendimento da memória do ser humano. Sob a tutela de «atletas mentais» de grande calibre, o autor aprendeu técnicas milenares, empregues por Cícero na memorização dos seus discursos e por estudiosos da era medieval quando queriam decorar livros por inteiro.
Usando métodos que foram largamente esquecidos, Foer descobre que podemos melhorar drasticamente a nossa memória. Mergulhado obsessivamente numa subcultura peculiar de memorizadores competitivos, Foer aprende a aplicar técnicas que apelam à imaginação assim como à determinação, lembrando que a memorização pode ser tudo menos rotineira.

Sobre o autor:
Joshua Foer nasceu em Waington, DC, em 1982 e vive em New Haven, Conneticut, com a mulher, Dinah. Escreveu para o National Geographic, para as revistas Esquire, Slate, Outside, New York Times e outras publicações. É cofundador da Atlas Obscura, um guia online sobre as maravilhas do mundo e curiosidades. É também cofundador do projeto de arquitetura, Sukkah Cy. Um Passeio na Lua com Einstein é o seu primeiro livro.

sábado, 24 de setembro de 2011

Fama, Amor e Dinheiro, Menna Van Praag



Título Original: Happier than she’s ever been
Autoria: Menna Van Praag
Editora: Quinta Essência
Nº. Páginas: 157
Tradução: Dina Antunes


Sinopse:

May Fitzgerald tem, de repente, tudo o que sempre quis. Depois de anos a sentir-se gorda e pouco atraente e a procurar o amor nos sítios errados, tem finalmente a vida e o homem dos seus sonhos. Tudo devia ser tão perfeito – seguira a sua voz interior e ela conduzira-a à vida mágica com que sonhara.
Mas quando a sua nova vida como escritora de sucesso tem início, os velhos demónios de May surgem para a atormentar. As antigas inseguranças reaparecem e ela deixa-se fascinar pela lisonja e pelo brilho da fama. O seu comportamento começa a afectar o namorado e ameaça destruir a relação de ambos. Conseguirá ela dar a volta à situação e provar que realmente é possível ter tudo?


Opinião:

Menna Van Praag é fantástica na sua habilidade em deixar as mulheres deslumbradas com deliciosas passagens comoventes e espirituais sobre o amor, a felicidade e a beleza tanto interior como exterior, cuja magnitude e significado se encontram bem dentro de cada uma de nós em detrimento de nos outros. Depois de um Homens, Dinheiro e Chocolate extremamente feminino, divertido e sensível, Van Praag volta à carga com Fama, Amor e Dinheiro, um romance que continua a história de Maya (May) Fitzgerald no seu eterno percurso em busca de paz, criatividade e afecto.

Agora que está nos Estados Unidos a viver o verdadeiro sonho, com um namorado apaixonado e um livro que serve de inspiração a muitas outras mulheres, May julga ser impossível voltar a sentir-se insegura, melancólica e infeliz. No entanto, o percurso da vida nem sempre é regular e quando interferências inesperadas surgem no caminho, será preciso muito mais que a mera vontade ou desejo de ultrapassar algo para superar as adversidades na íntegra e de forma positiva. E, no final de contas, ninguém saberá melhor isso que a própria May...

A essência da autora continua fortemente presente neste segundo romance através de uma escrita magnetizante e melodiosa. O tom agradável e suave com que apresenta o seu enredo, pontuando as dúvidas e receios de May com pequenos diálogos repletos de sabedoria e oferecendo autênticos cenários paradisíacos – para quem respire livros – com as alegrias e sucessos da protagonista, aprisiona o leitor às suas palavras, mantendo-o constantemente alerta e curioso com o que poderá ainda advir.

May é instável na sua inocência perdendo, por vezes, o rumo e optando, ocasionalmente, por trilhos menos acertados arriscando, em consequência, tanto a felicidade como a segurança até então captadas. Contudo, é a sua vulnerabilidade e lado frágil que atrai o leitor até si, fazendo-o querer saber tudo sobre quem é e o que faz May Fitzgerald tão apelativa. O seu namorado, Ben, foi outra das personagens de relevo visto adquirir um destaque muito próprio e natural por representar o apoio e amor incondicional na vida de May. Porém, também as suas dúvidas e momentos mais dúbios serão um dos pontos altos de todo o livro.

Penso que, essencialmente, Fama, Amor e Dinheiro trata-se de um livro inspirador no sentido em que apela ao bom senso de quem o lê, inserindo-se bem no interior do seu leitor de modo a deixá-lo receptivo a uma mudança para melhor. Para além disso, retrata uma história sobre o real propósito e encontro de dois dos sentimentos mais importantes na vida do ser humano – o amor e a felicidade –, mostrando que na grande maioria das vezes, a pessoa comum acaba por procurar o que tanto anseia e deseja no local errado.

Tanto este como o romance anterior de Van Praag, Homens, Dinheiro e Chocolate, são obras que recomendo pela singeleza que as compõe. Sem dúvida uma muito boa aposta da Quinta Essência e, no final, volto a perguntar-me: quanto destes dois livros não terá sido baseado num caso verídico? Talvez até na vida da pessoa que lhe dá voz... 

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Entrevista a Madeline Hunter!


Madeline Hunter é uma das autoras americanas mais aclamadas pela crítica, dentro do seu género. Publicou o seu primeiro romance em Junho de 2000 e, actualmente, já escreveu mais de vinte romances históricos e ganhou, por duas vezes, o prémio RITA com Stealing Heaven (2003) e Lições de Desejo (2008). As suas obras encontram-se traduzidas em doze línguas, tendo vendido mais de seis milhões de exemplares. Doutorada em História de Arte e professora académica, Madeline Hunter é uma autora simples que tira prazer em viagens, leituras e visitas a museus.
Publicados em Portugal pelas Edições ASA podem ser encontrados seis dos seus romances: «Regras da Sedução», «Jogos de Sedução», «Casamento de Conveniência», «Os Pecados de Lord Easterbrook», «O Protector» e, mais recentemente, «Lições de Desejo».

Aqui fica a entrevista (traduzida) feita à autora no passado mês de Agosto. Espero que gostem!

Dos livros que publicou até ao momento, tem algum que guarde mais próximo do seu coração? Se sim, porquê?
É complicado responder a isso. Muitos me são próximos por diversos motivos, embora tenha de eleger O Protector como um dos mais apegados para mim, por ter sido a primeira história que escrevi, ainda que não tenha sido a primeira a ser publicada.

Pessoalmente, vejo as personagens como a verdadeira essência de um livro. Concorda? E teve alguma personagem que tenha precisado de um maior cuidado e atenção?
Concordo completamente. Também penso que os leitores respondem mais facilmente às personagens. Várias das minhas personagens precisaram de um cuidado especial. Anna, em O Protector, foi uma delas muito devido ao facto de não ser uma mulher comum para o seu tempo e, como tal, era essencial torná-la credível dentro do seu período histórico. Assim como o meu livro The Romantic, onde o herói é um homem calado e escrevê-lo de forma a mostrá-lo interessante mantendo-o “na personagem” foi difícil e necessitou de muita atenção. Depois existem outras personagens que os leitores apreciam como intervenientes secundários, como Castleford na série The Rarest Blooms, que requereram um certo cuidado quando se tornaram a personagem principal de um livro.

De todas as personagens que escreveu até ao momento, tem alguma que considere especial? Porquê?
Não existe efectivamente uma personagem especial. De maneira a escrever estes livros, cada personagem tem de ser a mais especial quando estou a escrever a sua história. Por isso, no final de contas, acabam todas elas por ocupar igual espaço no meu coração.

Já alguma vez lhe surgiu mais do que uma excelente ideia, para um livro, ao mesmo tempo? E se sim, como resolveu a situação? Como é que decidiu qual desenvolver primeiro?
Normalmente coloco uma de lado e isso resulta. Porém, houve uma vez em que isso não aconteceu e tive de escrever dois livros ao mesmo tempo. Eram também histórias completamente diferentes e os dois foram editados como By Possession e The Saint.

Li algures que muitos escritores necessitam de ter uma rotina ou horário de escrita para manterem a mente focada no livro em que estão a trabalhar. Acontece o mesmo consigo? Ou deixa a sua imaginação fluir?
Maioritariamente, flui. Assim que me sento e começo as coisas acontecem. O problema é mesmo sentar-me. :)

Quando é que se apercebeu que queria viver da escrita?
Por mais estranho que pareça, para mim não foi assim que aconteceu. Decidi terminar algumas histórias e ver se tinham possibilidade de serem publicadas. Nunca fiz por “fazer vida” disso porque sabia de antemão que seria algo bastante difícil de alcançar. No fim, consegui fazer da escrita um modo de vida e ninguém poderia estar mais surpreso do que eu!

Porque é que decidiu escrever romance histórico sensual em detrimento do tradicional romance histórico ou do romance contemporâneo?
Nos Estados Unidos os meus livros não são considerados sensuais, logo a questão é um pouco inesperada. Acreditem, existem livros e romances bem mais sensuais por aqui. Nos Estados Unidos, sou vista como uma autora de romance histórico tradicional, no entanto, com isso dito, escrever um nível alto de sensualidade fez sentido para mim enquanto escrevia os meus primeiros livros. Estes homens e mulheres estavam perdidamente atraídos uns pelos outros a nível sexual e fechar-lhes a porta quando descobriam essa parte dos seus relacionamentos pareceu-me “traição”.
Continuando o que referi em cima sobre os diferentes tipos de romance nos nossos países. Nos Estados Unidos, um romance histórico que não está verdadeiramente focado no romance mas que, ainda assim, apresenta algumas pitadas dele, não é vendido como um “romance”. É vendido como uma obra histórica mainstream (convencional). Estas distinções eram óbvias para mim quando visitei Portugal. Vocês apelidam muitos livros de romance que cá não chamamos de romances.

Já alguma vez escreveu um livro do qual não gostou particularmente?
Tento não o fazer. Já tive alguns que exigiram tanto trabalho de modo a ficarem bons que, depois disso, fiquei com alguns sentimentos ambíguos em relação a eles. Não os vou é nomear. :)

Tem algum outro género literário que gostaria de experimentar?
brinquei um pouco com alguns mistérios. Talvez tente uma dessas obras históricas de mainstream que mencionei em cima.

Do que é que gosta mais, de ser escritora?
E menos?
A melhor parte é transformar mundos e personagens em algo vivo e deixar que a minha imaginação tenha liberdade total. A pior parte é todo o trabalho que isso envolve. Escrever um livro não é fácil e requer muita auto-disciplina em que por vezes me rebelo.

Lições de Desejo vai ser publicado em Portugal no final deste mês (Agosto). O que é que nos pode contar sobre a história?
Bem, primeiro, aqui nos Estados Unidos, ganhou o prémio RITA, que é o reconhecimento mais importante na categoria de obras românticas. Foi aclamado de melhor romance histórico no ano em que foi publicado. Contudo, não é, em muitas maneiras, o romance típico no sentido em que a heroína não é uma coisinha jovem e doce mas sim uma mulher extremamente independente e pensadora. Ela é o que nos dias de hoje se chamaria de “boémia” e não anda à procura de um casamento. Existe também um subtexto no livro que nem todos os leitores reparam onde a relação sensual é uma metáfora para assuntos de poder e domínio na relação como um todo. Aqui nos Estados Unidos, tive alguns leitores que não gostaram da matriz diferente que foi dada enquanto que outros acharam que foi o melhor romance que alguma vez leram. Outros leitores mais jovens, na casa dos 20 e dos 30, acharam que foi uma história que espelhou as suas próprias vidas.
No coração do livro fica a pergunta: o que é que uma mulher deve abdicar de si mesma em nome do amor?

Tem algum poder na decisão/escolha das capas nacionais e/ou internacionais dos seus livros? E alguma de que goste ou desgoste particularmente?
Adoro as minhas capas em Portugal. São encantadores, com um bom design e detêm uma sofisticação que me atrai tanto como leitora como historiadora de arte. Nos Estados Unidos adoro igualmente as minhas capas mas estas são especificamente “de romance” dentro da distinção anteriormente mencionada. Nos Estados Unidos, as minhas capas portuguesas seriam encontradas em livros de “ficção feminina” e não particularmente na secção de “romance”.

Tem por hábito ler as críticas feitas aos seus livros? E já alguma coisa que um crítico ou leitor escreveu ou disse sobre si mudou a forma como escreve?
Não leio críticas. Costumava fazê-lo e li algumas muito atenciosas que me mostraram perspectivas nos meus livros que eu mesma não tinha percepcionado mas não mudo o meu estilo de escrita em resposta às críticas. Penso que é um grande erro escritores fazerem isso. Como um dos meus amigos autores disse: se tentares agradar a toda a gente, acabas com pudim de baunilha.

Para quando o lançamento de um novo livro e do que se trata?
Tenho um livro novo agendado para Março de 2012. Chama-se The Surrender of Miss Fairbourne e é o começo de uma nova série. É sobre uma mulher que recebe uma casa de herança e que descobre que tem um parceiro “invisível” secreto que é Conde. Apercebe-se ainda que o seu pai esteve envolvido numa série de assuntos antes de morrer, os quais ela necessita de manter em segredo mas que acaba por se sentir atraída para as mesmas actividades perigosas.

A um nível mais pessoal, como é que é uma típica terça-feira na vida de Madeline Hunter?
Bem, acordo, bebo café, sento-me ao computador e antes de mais leio o email. Eventualmente posso abrir o manuscrito em que estou a trabalhar no momento e escrevo durante o máximo de tempo possível, pelo menos algumas horas. Depois trato de algumas questões de negócios e também edito partes já escritas do manuscrito. Por volta das 16 horas volto a minha atenção para a família e lides da casa.

Qual foi o último filme que viu? E o último livro que leu?
Hmmm. Tenho tendência para ver os filmes após estes saírem do cinema e alguns vejo mais do que uma vez. Penso que o mais recente que vi foi um filme baseado em Jane Austen, Northanger Abbey. O último livro que li foi uma obra de Christina Dodd chamado Storm of Visions.

Como é que gosta de passar o seu tempo livre?
Gosto de viajar, passear, jantar fora e visitar museus.

Que conselhos daria aos jovens escritores que sonham um dia ser publicados?
O melhor conselho é escrever. Mergulhem na escrita pois é a forma mais rápida de se aprender. Esperem que o primeiro manuscrito seja um pouco irregular e não presumam logo que, por estar terminado, deve ser publicado. Existe uma curva de aprendizagem mas gostar do que estão a fazer faz parte da diversão. Tenham prazer no processo porque é impossível continuar, mesmo quando um romance nosso é publicado, se assim não for.
Outro conselho que posso dar é que leiam muito, claro. E também que arranjem forma de entrar em contacto com outros autores de sucesso, mesmo que seja online, para que possam começar a aprender sobre o processo de publicação e que expectativas aguardar tanto para as histórias como para os escritores.

Esteve recentemente em Portugal, de visita, o que lhe permitiu conhecer pessoalmente alguns dos seus leitores portugueses. Gostaria de lhes deixar uma mensagem?
Olá! Foi muito especial para mim chegar a Portugal e conhecer alguns dos meus leitores. Tenho tido conhecimento de vocês há já vários anos e sei que visitam o meu site e que alguns de vós me escreveram. Sinto-me verdadeiramente enternecida em saber que as minhas histórias encontraram um tão maravilhoso grupo de leitores em Portugal. 


Lições de Desejo, Madeline Hunter



Título Original: Lessons of Desire
Autoria: Madeline Hunter
Editora: ASA
Nº. Páginas: 367
Tradução: Ana Sofia Pereira


Sinopse:

Se Phaedra Blair ao possuísse tanta beleza e estilo, a alta sociedade achá-la-ia apenas estranha. Mas como a Mãe Natureza a dotou de ambas as coisas, consideram-na interessante e excêntrica. Ela é uma mulher à frente do seu tempo. Deseja liberdade e persegue um sonho. Apaixonar-se não está nos seus planos imediatos. Aliás, o seu primeiro encontro com Lord Elliot não é auspicioso. Injustamente presa, será graças ao poder e charme do jovem que consegue escapar. Mas Phaedra depressa descobre que o preço da sua “liberdade” é ficar irremediavelmente ligada ao seu “herói”. Pois Elliot Rothwell não agiu apenas numa missão de boa vontade. O seu objectivo é garantir que Phaedra não publicará um manuscrito que ameaça destruir o bom nome da sua família, e para tal, ele está disposto a tudo. Não contava, porém, encontrar uma adversária à sua altura. Os dois jovens vão debater-se com as convenções de uma sociedade rígida e, acima de tudo, com sentimentos tão intensos quanto contraditórios.


Opinião:

Existe algo de indecifrável e extremamente atractivo na escrita de Madeline Hunter, uma particularidade única e especial que agarra o leitor às suas deliciosas páginas, sequioso por descobrir que desfecho enigmático aguardará o casal principal retratado.
Os livros desta autora são, para mim, uma constante lufada de ar fresco, mais um sonho sobre um passado longínquo com costumes e normas de uma época que resolutamente me fascina, me cativa e me atrai. Como uma das minhas contadoras de histórias de eleição, Madeline Hunter não só tem a capacidade de transmitir com clareza toda uma parafernália de sensações e emoções a quem a lê, todas elas vivamente experienciadas pelas suas fabulosas personagens, como, de igual modo, consegue transportar o leitor para o tempo e o mundo em que estas efectivamente actuam graças a pormenorizadas descrições e a uma atenção extrema na linguagem “falada” e escrita.

Phaedra Blair tem de ser das protagonistas mais intrigantes, complexas e interessantes que tive o prazer de conhecer através do intelecto criativo de tão brilhante escritora. Ela é apelativamente atraente, notoriamente inteligente, incrivelmente excêntrica e decididamente dominante. A sua liberdade é tudo para si! Educada por uma mãe erudita mas precocemente ausente e marcada por uma traição misteriosa, Phaedra cresceu sob as normas da independência feminina e da rescisão à união através do casamento – e, neste último, consequentemente, da perda dos seus direitos e vontade. Assim, quando se vê encurralada numa prisão equívoca em plenas terras italianas onde a sua única salvação se apresenta na figura de um galante cavalheiro inglês, Phaedra não olhará a meios para atingir os seus fins e, desse modo, descobrir todo o enigma que envolve a morte prematura da sua mãe, mesmo que isso coloque os seus ideais e cortesia profusamente em risco. Contudo, e como boa senhora de si, acredita estar apta a ultrapassar qualquer adversidade que se apresente pela frente, seja ela num papel sensual desempenhado por um homem destemido, arrogante e apaixonado ou na pele de uma série de indivíduos que procuram esconder-lhe a verdade que tão avidamente procura.  

Lord Elliot Rothwell é um homem que tanto tem de atraente como de curioso e arrogante. Filho mais novo do anterior Lord de Easterbrook (cargo actualmente ocupado pelo seu irmão mais velho, Christian), Elliot cresceu acompanhado de sua mãe em detrimento de uma relação de proximidade com o seu pai, legado que foi entregue aos dois outros irmãos. Porém, e já em adulto, quando surge o rumor de que um manuscrito importante será brevemente publicado e cujo conteúdo poderá colocar em perigo a notoriedade e reputação do título da sua família, Lord Elliot decide optar pelo caminho mais curto e sedutor por forma a contrariar a primeira vontade daquela que guarda em si a mais importante das decisões – Miss Phaedra Blair. No entanto, seguramente que não contava com o desenrolar activo e inesperado da sua relação com tão belíssima senhora... nem do poder que esta poderia ver a ter contra si.

Os dois protagonistas e a ligação que tecem entre si são o ponto fulcral de toda a narrativa. Sendo ambos tão diferentes e com objectivos importantes a cumprir onde não existe qualquer lugar para terceiros ou para o amor, terão de enfrentar as adversidades familiares, estrangeiras e, principalmente, primárias. O que começa por ser um mero acaso do destino rapidamente despoleta numa profusão de beijos intensos, sentimentos inexplicáveis e muito pouco domínio de ambas as partes. Em conjunto com os assuntos legais e políticos que insistem em não abandonar o espírito e mente tanto de Phaedra como de Elliot – no caso dela, a morte da mãe, a publicação das memórias do seu pai e o antigo proprietário de um camafeu herdado e, no caso dele, a publicação das mesmas memórias e posterior referência a seu pai, as insinuações e persuasões de Christian em despachar-se e os motivos profissionais que o levam a visitar terras distantes –, o leitor é impulsionado a seguir uma relação conturbada pela necessidade de liberdade por parte de Phaedra e de domínio por parte de Elliot. Duas vontades em conflito directo só poderiam significar um excelente retrato de época em todos os sentidos!

As paisagens e luxos relatados são profundamente arrebatadores tal é a potência e força da autora nas suas descrições e criações. É impossível para um leitor que sinceramente aprecie o género não se sentir tentado a abandonar tudo, encontrar uma máquina do tempo e voltar atrás até à Pompeia e Londres antigas, onde os duelos, o cavalheirismo e a corte faziam parte do dia comum.
Em conjunto com todos estes pormenores encontra-se ainda um leque já nosso conhecido de personagens secundárias muito apreciadas. Refiro-me, principalmente, a Christian Rothwell, o irmão que mais atenção despertou em mim, a Hayden Rothwell e Alexia Welbourne. Suportado por outros intervenientes de igual importância mas menor aparição, Lições de Desejo apresenta-se como um romance envolvente, delicado e muito, muito sensual, cuja real essência se cinge na busca frenética pela contínua independência de uma mulher livre que não aceita ver a sua vontade subjugada à palavra de um homem e que, no seu íntimo, acredita que a igualdade de poder num casal ou numa relação é o factor mais importante e decisivo para o sucesso da mesma.

Para quem gosta de romances históricos com pitadas de erotismo, este é a aposta ideal. Para quem conhece a autora e não dispensa as suas obras, Lições de Desejo é obrigatório e para quem nunca experimentou o género ou a escrita de Hunter, este livro seria um excelente começo de vício. Sem sombra de dúvida, mais uma excelente aposta da ASA cujo catálogo tem vindo a surpreender a cada mês que passa.

«Ele susteve-a com um pouco mais de firmeza, como se estivesse a ordenar à tempestade para se acalmar. O espírito dela obedeceu à sua ordem silenciosa. As nuvens dispersaram-se, a brisa fresca fluiu entre ambos e ela esteve totalmente com ele mais uma vez, num local repleto de calor, luz e liberdade.», pág. 314

« — O ímpeto de posse é demasiado forte e a tendência para o ciúme demasiado humana. Amar alguém sem pedir nada em troca, sem qualquer desejo ou esperança de permanência, não é natural. Eu perdi a minha liberdade quando me apaixonei por vós, minha querida. Agora, estou acorrentado a esse amor independentemente do que aconteça entre nós. Temo que esses grilhões durem uma vida, mas diabos me levem antes de me submeter à tortura constante de não saber se sois minha.», pág. 348

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Novidade ASA - "O Diário do Anjo da Guarda", Carolyn Jess-Cooke

O amor é mais forte do que a morte. Ela pensou que a sua vida tinha acabado, mas estava apenas a começar... 

Título: O Diário do Anjo da Guarda
Autoria: Carolyn Jess-Cooke
N.º Páginas: 320

Lançamento: 26 de Setembro
PVP.: 15,95€

Sinopse: Esta é a história de uma mulher a quem é dada a oportunidade de voltar a nascer.
Para fazer o que antes não teve coragem de fazer.
Para dizer o que ficou por dizer.
Para realizar os seus sonhos e cumprir o seu destino.

Margot Delacroix é encontrada assassinada num quarto do hotel Ritz. Inesperadamente, o universo dá-lhe uma segunda oportunidade. De regresso à Terra, ela passa a ser o anjo da guarda… de si própria. Vê-se nascer, observa e revive alegrias e momentos de ternura, mas também os seus maiores erros e arrependimentos. Agora, que pode mudar tudo, será ela capaz de contrariar os seus sentimentos?

Uma história de amor e espiritualidade, Diário do Anjo da Guarda é um romance intemporal. A prova de que, até nos momentos em que nos sentimos sós, na verdade, não estamos sozinhos.

Sobre a autora:
Carolyn Jess-Cooke nasceu em 1978, em Belfast, na Irlanda do Norte, e é uma escritora galardoada, autora de romances, poemas e diversos livros de não-ficção sobre Shakespeare e cinema. Inroads, a sua primeira colectânea de poemas, venceu o Tyrone Guthrie Prize, o Eric Gregory Award da Society of Authors e o Northern Promise Award da New Writing North. Diário do Anjo da Guarda é o seu primeiro romance e está publicado em vinte e três países.

Novidade Livros d'Hoje - "O Voo da Borboleta", Maria João Inocêncio

Título: O Voo da Borboleta
Autoria: Maria João Inocêncio
N.º Páginas: 236

Lançamento: Já disponível
PVP.: 13,90€

Sinopse: O Voo da Borboleta é uma viagem pelo dia-a-dia de uma rapariga a quem foi diagnosticada, aos 14 anos, uma doença neurológica degenerativa: a neurofibromatose. Maria João Inocêncio conta-nos, com grande coragem e uma lucidez por vezes desarmante, as várias fases pelas quais foi e ainda vai passando: dos exames às dores lancinantes, das operações até aos (muitos) exames de rotina. Mas este é também um livro de muita esperança e fé. Um projecto que nasce a partir de um diário que Maria João começou a escrever avidamente para libertar as suas emoções e angústias, enquanto aguardava que chegassem dias melhores, sem nunca deixar de acreditar nisso. Esta é uma jovem que não deixa ninguém indiferente, nem os amigos nem os médicos, que mostram nestas páginas o grande carinho que sentem por esta doente tão especial. Tal como uma borboleta, a autora sabe que a doença a obriga a transformar-se e a adaptar-se a novos obstáculos e desafios, como por exemplo, a perda da audição e a aprendizagem da Língua Gestual. Neste “vôo” (é, na realidade, muito mais do que um) o leitor é convidado a conhecer uma história de esperança e de humor, de muita dor mas, principalmente, de muitos afectos e coragem.

Sobre a autora:
Maria João Inocêncio nasceu há 20 anos, em Setúbal. Aos 14 anos foi-lhe diagnosticada uma doença neurológica rara e dolorosa: a neurofibromatose. Apesar disso, e ainda adolescente, conseguiu ultrapassar barreiras que a surpreenderam, a ela própria, à família e aos amigos, nos quais se incluem também médicos e pessoal auxiliar. Devido à perda de audição e a uma paralisia no rosto, teve de encontrar outras formas de comunicar. Até agora, a sua principal ferramenta tem sido a escrita, mas já começou a dar os primeiros passos na Língua Gestual Portuguesa. Um enorme amor pela vida e pelos familiares e amigos ajuda-a não só a enfrentar o dia-a-dia com uma coragem que não deixa ninguém indiferente. Sobre ela, costuma citar uma frase que leu, algures: “Creio que todos nós criamos os nossos monstros, os nossos medos e inseguranças. São pensamentos mutiladores. Porém, raramente encontramos pessoas dispostas a partilhá-los.”. Com este livro, Maria João pretende, justamente, quebrar esse silêncio.

Novidade Contraponto - "Promessa de Sangue", Rachelle Mead

A saga Academia de Vampiros continua e uma vez mais o amor tem de superar todas as dificuldades.

Título: Academia de Vampiros IV - Promessa de Sangue
Autoria: Rachelle Mead
N.º Páginas: 284

Lançamento: 23 de Setembro
PVP.: 17,75€

Sinopse: A vida de Rose Hathaway nunca mais será a mesma... O recente ataque à Academia São Vladimir devastou por completo o mundo dos Moroi. Muitos morreram e os poucos que foram levados com vida pelos Strigoi esperam um destino ainda pior... Porém, apenas uma vítima importa: Dimitri Belikov. Rose vai ter de escolher entre cumprir a sua promessa e proteger Lissa - a sua melhor amiga e a última das princesas Dragomir - ou abandonar a Academia e dar caça ao homem que ama. 
Deverá Rose ir até ao fim do mundo para encontrar Dimitri e cumprir a promessa que ele lhe suplicou que fizesse? Terá ela força para destruir Dimitri ou irá sacrificar-se pela oportunidade de um amor eterno?

Sobre a autora:
Richelle Mead é uma leitora voraz, fascinada por mitologia e folclore. É uma autora reconhecida tanto pelo público como pela crítica, sobretudo na área da fantasia urbana. Esta sua nova série, ‹‹Vampire Academy››, encontra-se já publicada em todo o mundo, tendo alcançado os lugares cimeiros das listas de best-sellers internacionais. 

Imprensa:
‹‹Cativante.››
Booklist

‹‹Excelente, misterioso e delicioso.››
Publishers Weekly

‹‹A escrita de Mead melhora a cada livro, conseguindo manter e até aumentar a atenção dos leitores com reviravoltas inesperadas.››
The Associated Press

‹‹Esta saga é, sem dúvida, uma das melhores do tipo. Ao longo dos livros, a história vai-se tornando mais intensa e mais viciante. A vida destas duas amigas é cada vez mais difícil e mais arriscada, à medida que o livro avança. Recomendo a qualquer um que goste de livros de vampiros esta saga que mostra uma maneira bastante diferente de ver os vampiros... Sem dúvida, muito bom...››
Segredo dos Livros

Novidade 1001 Mundos - "Um Baile de Finalistas Infernal", Rosemary Clement-Moore

Chega-te para lá Buffy, chegou Maggie Quinn!

Título: Um Baile de Finalistas Infernal
Autoria: Rosemary Clement-Moore
N.º Páginas: 288

Lançamento: Já disponível
PVP.: 16,90€

Sinopse: Maggie Quinn é uma jovem repórter. Aluna do quadro de honra, jornalista do jornal da escola e fotógrafa do livro de curso. 
Faltam seis semanas para a formatura e tudo o que ela quer é sair inteira da secundária Avalon. Uma croma sensata teria mantido a cabeça baixa e continuado a contagem decrescente até ao dia da entrega dos Diplomas. Mas o destino parece ter planos diferentes para Maggie.
A escola secundária pode ser um terreno fértil para a proliferação do mal, mas o cheiro a fogo e enxofre ainda continua a ser algo de invulgar. É o cheiro identificativo do enxofre que faz com que Maggie desconfie que há algo que não está bem. E, quando começam a acontecer coisas que parecem saídas do Twilight Zone, Maggie percebe que depende dela entrar em contacto com a sua Nancy Drew interior e descobrir o que soltou aquele mal antigo, antes que vá tudo para o inferno, literalmente. 
Maggie sempre desconfiou que o baile de finalistas é uma obra do diabo, mas parece que a sua presença é obrigatória. Às vezes, uma rapariga tem de fazer certas coisas bastante desagradáveis para salvar a sua cidade de demónios, vindos do inferno, que esmagam a alma. E também das chefes de claque. 

Sobre a autora:
Rosemary Clement-Moore escreve histórias desde sempre, mesmo quando deveria estar a fazer outras coisas, como o trabalho de casa de Álgebra. Apesar deste início pouco auspicioso, conseguiu obter um mestrado em Comunicação, juntamente com um curriculum eclético: operadora telefónica, personagem do Chuck E. Cheese, auxiliar num rancho, professora, actriz, assistente de palco, encenadora e autora de peças de teatro. 
Hoje é escritora a tempo inteiro, trabalho que lhe permite combinar as suas coisas favoritas, como jogar com as palavras, pesquisar assuntos esquisitos, entreter as pessoas e trabalhar em pijama. Vive no Texas com o marido e demasiados animais de estimação, nenhum dos quais consegue perceber que as melhores horas para trabalhar são entre as dez da noite e as duas da manhã, mas todos a deixam dormir até tarde. 
2009 Pedacinho Literário. All Rights Reserved.